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terça-feira, 20 de julho de 2010

O homem, corpo e alma


O homem se constitui de duas partes, integradas e harmônicas, vivas e atuantes, uma corpórea a outra incorpórea, esta passageira e aquela eterna: corpo e alma. O corpo agasalha a alma e dela recebe a vida.

Nascemos e os primeiros cuidados dos pais é para que aquele ser cresça sadio e forte. Seguem-se os anos, de criança vamos à adolescência e daí saímos adultos. As preocupações vão crescendo de acordo com a desenvoltura do corpo.

Simultaneamente àquele procedimento, o batismo é o primeiro passo que os pais católicos dão para iniciar o filho na fé que professam. Dão-lhes instruções para que se encaminhem ao catecismo e cheguem eles à primeira comunhão. Alguns ainda continuam a caminhada e são matriculados nas escolas de fé, mantidas pelas paróquias. A fé, matéria da alma, semeada no batismo, dá os primeiros sinais de que começa desabrochar para um aprimoramento eficaz. Abrem-se as portas da educação religiosa. O jovem tem sede desse enriquecimento, naturalmente.

A preocupação dos pais não termina quando o filho vence os cursos fundamentais e ingressa na universidade. O domínio de outros idiomas ajuda na subida da escala de valores que a sociedade apresenta. O apoio dos pais se faz eficiente quando o filho alcança uma boa e rendosa ocupação profissional. O crescimento na ciência é evidente.

Neste ponto é que surge o perigo. A fé, recebida no batismo, não recebe o mesmo tratamento ou estímulo que foi dispensado à educação para enfrentar o mundo físico e, o desabrochar dessa fé, ficou estabilizado na fase da primeira comunhão, melhorada talvez por escassos ensinamentos. A cultura nas coisas do mundo e a evolução na ciência escolhida é a tônica de uma vida materializada.

A fé não seguiu a desenvoltura dos conhecimentos materiais. Então surge a mediocridade da cultura. O amadurecimento para a vida corpórea superou à sublimidade de que a alma precisava. A fé não foi subsidiada por boas leituras ou enriquecida pelas reflexões do Evangelho. A vida é a presença da alma e ela só cresce na medida em que a fé lhe dá ânimo, coragem e força para vencer os obstáculos do quotidiano. O corpo não vale nada e está destinado a voltar às origens. A alma sim, tem destinação eterna, é valiosa e merece carinho especial.

De que vale minha ciência nas coisas do mundo se não levo em conta minha destinação eterna? A beleza da instrução do homem está sujeita à vontade e discernimento do próprio homem ao saber que é constituído de corpo e alma.

Ciente desta potencialidade procuremos caminhos seguros para crescer na sociedade em que estamos engajados, mas também dediquemos momentos fortes na escola da fé, para nutrir o espírito e encontrar a paz interior, conseguindo assim, ascender à infinitude da graça.

Texto de João Vicente Torres, colaborador.

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