Não existem dados que possam indicar a data precisa de construção da Igreja. O que se sabe, no entanto, é que ela existia em 1759, graças a uma escritura de venda feita pelo sargento-mor Luís Ferreira do Rego e sua esposa, Dona Guilhermina Fisher lavrada no dia 28 de março daquele ano que fala num determinado trecho sobre "(...) um sítio de terras no lugar das Salinas metido na Olaria do Lucas, chamado de Manguinho, que parte com a demarcação da capela do sítio de São José, pela estrada adiante, confinando na levada que deságua na gamboa do Capibaribe, terras essas que pertencem à irmandade de São Pedro dos Clérigos do Recife".
O seu fundador foi o Padre Francisco de Sales e Silva que, "com donativos adquiriu, sem patrimônio canônico constituído, mas fazendo ele para as despesas do culto, de uma casa de sua propriedade, situada junto à mesma capela".
Em 1845, por iniciativa do Visconde de Lóio, a igreja sofre a sua primeira grande reforma. Já sob a administração da Mitra, em 1870, serve como matriz provisória da recém criada Paróquia das Graças, enquanto a futura matriz não ficava pronta - o que só ocorreria em 1878.
Em 1913 a igreja dos Manguinhos encontrava-se em estado de abandono e quase em ruínas, crescendo a vegetação até no interior do templo, estando as paredes externas rachadas, cobertas de lodo e sujeira. Diante disso, a Irmandade das Almas decide fazer uma limpeza e reparos na igreja, gastando a soma de 3:205$000, quantia considerada muito alta para a época.
A atual construção data de 1933, quando, em 29 de setembro o vigário geral da Arquidiocese, o Mons. Ambrosino Leite deu a bênção sagratória no templo, abrindo-o oficialmente ao culto público.
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