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terça-feira, 6 de abril de 2010

Instituição da Paróquia

A Paróquia de Nossa Senhora das Graças foi fundada pela Lei Provincial Nº 939 de junho de 1870. No entanto, a história da Paróquia se inicia bem antes, no ano de 1857, quando o Tenente Coronel Francisco Carneiro Machado Rios e sua esposa Cândida Tereza Vilela Rios resolvem por especial devoção fazer a doação de um terreno entre a estrada do Manguinho e a Capunga para que fosse erguida uma capela consagrada ao culto de Nossa Senhora das Graças. Além do terreno, o Tenente Coronel Francisco e sua esposa doaram também uma imagem de Nossa Senhora das Graças.

Com a doação desse terreno, e a intenção de nele se erguer a dita capela, cria-se no Bispado de Olinda, uma expectativa em se criar uma nova paróquia que pudesse atender aos moradores da Capunga, nesse tempo um trecho afastado do Recife dividido numa grande quantidade de sítios e propriedades, o que significava constante preocupação para o Bispado, no sentido de encontrar meios de melhoria espiritual para os seus já numerosos moradores.

Os recursos para a construção da capela, que seria pública, deveriam vir “das esmolas da Capunga e dos mais fiéis que para isso quiserem concorrer”. As construções foram iniciadas logo em seguida à doação do terreno, em maio do mesmo ano. Entretanto a falta de recursos atrasou a conclusão da capela, cujas obras de construção se arrastaram por vários anos, pois ainda em maio de 1870 a mesma não se encontrava concluída.

Porém não seria possível atrasar por mais tempo a criação da nova paróquia: em ofício de 16 de maio de 1870, dirigido ao desembargador Francisco de Assis Pereira Rocha, vice presidente da Província, o Cônego Francisco José Tavares da Gama sugere e manifesta a sua concordância na ereção da nova freguesia, servindo de Matriz provisória a Igreja de São José do Manguinho, uma vez que não se encontrava ainda concluída a futura Matriz das Graças.

O Governo Geral aceitou a sugestão do Cônego Francisco, decretando a Lei Provincial N.º 939 de 22 de junho de 1870 criando desta forma a Paróquia de Nossa Senhora das Graças da Capunga, cujos limites foram assim estabelecidos pela Lei:

“A nova freguezia limitar-se-á com a freguezia do Santíssimo Sacramento da Boa Vista a partir da Ponte da Passagem da Magdalena, seguindo pela estrada do Chora Menino até a Encruzilhada e dahi para a estrada do Chora Menino até a entrada do Caminho Novo (atual Av. Conde da Boa Vista), donde procurando os beccos do Padre Inglez (hoje Rua Padre Inglês) e Boi (atualmente a R. João Fernandes Vieira) sairá na estrada de João de Barros até a bomba e pela cambôa, que ahi passa, até encontrar Salgadinho, comprehendendo todo o Campo Grande e com as freguezias de São Pedro Martyr de Olinda e Poço da Panella pelos antigos limites da freguezia da Boa Vista”.
Com o passar dos anos crescia e multiplicava-se a população dos fiéis na nova paróquia. E de igual maneira cresciam os esforços dos seus párocos para manter o culto e as obras de caridade; o atendimento aos fiéis foi se tornando cada vez mais difícil, devido às longas distâncias e à quantidade de solicitações.

Dessa forma, Dom Luiz Raimundo da Silva Brito resolve criar a Paróquia de Nossa Senhora de Belém considerando o grande desenvolvimento que tem tido a população da freguesia de Nossa Senhora das Graças, no dia 25 de fevereiro de 1911. Posteriormente, em 1941, uma nova divisão seria feita por Dom Miguel de Lima Valverde; a 13 de janeiro é criada a Paróquia do Santíssimo Coração Eucarístico de Jesus no Espinheiro.

Novos desmembramentos são feitos, até que a Paróquia adquire o seus limites atuais: desde a Capela de Santa Terezinha (na Rua da Baixa Verde – Derby), Hospital da Restauração, Praça do Entroncamento, subindo pelo lado esquerdo da Av. Rosa e Silva até a Rua Padre Roma, Praça Fleming, até o viaduto, descendo pela margem do rio Capibaribe até o Hospital da Polícia Militar.

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