É chegada, mais uma vez, a epifania. Epifania é a manifestação do Senhor como Deus entre os homens.
A primeira vez aconteceu há milênios atrás. Reis magos vieram do oriente prestar suas homenagens ao Deus que se fez homem, para elevar o homem à dignidade de Deus. Um grande milagre se manifestou pela encarnação do Deus todo poderoso. Na simplicidade da manjedoura era reclinado o menino Deus.
Sua vida estaria pontilhada das manifestações divinas. Como se trata de um momento importantíssimo na vida do Cristão, todos os anos centralizamos nossas reflexões em torno da epifania. Decorridos 2010 anos ainda há tergiversões quanto à concrequitude desta ação divina.
Jesus Homem
Filho de Maria e de José. Figuras antigas do povo judeu. Conhecidíssimos na comunidade simples ligada ao templo. José virtuoso profissional, carpinteiro. Maria jovem presente nas reuniões da sinagoga. O fato histórico registra o nascimento em Nazaré, de um menino que foi reclinado em uma manjedoura, tendo em sua companhia os animais que ali faziam pousada. Era pobre e estava fora de sua pátria porque seus pais cumpriam as normas do recenseamento que lhe foram impostas. Não encontraram abrigo nas estalagens da cidade.
Criou-se como carpinteiro, seguindo a profissão do pai. Não tinha nada de especial, nem demonstrava ser dotado de capacitações que o distinguissem das demais crianças. Sua infância foi normalíssima sob a orientação pedagógica de sua mãe e de seu pai que se mantinham em harmonia e paz, não diferentes dos casais que os cercavam.
A vizinhança conhecia o casal e ao seu filho. O filho do carpinteiro. Um comum entre comuns. Sua vida sacrificada pelo trabalho diário, não lhe permitia projeções, mas se evidenciava pela santidade e harmonia de vida.
Era hábil na pesquisa da matéria-prima dos seus afazeres. Colhia madeira na mata e suas mãos de artista a transformavam em móveis rústicos ou portais das construções humildes.
Jesus Deus
Aos doze anos deu demonstração do que seria sua vida, porém não despertou curiosidades, pois era um desconhecido menino. O diálogo com os doutores da lei e sacerdotes que o cercaram na entrevista impressionou uns e balançou a curiosidade de outros. Um mistério não se desvenda facilmente, precisa penetração iluminada pela fé. A resposta que dera à sua mãe era uma pálida imagem do que viria pela frente.
Só aos trinta anos é que aparece no cenário pregando um caminho inteiramente desconhecido por todos.
“Este é meu filho bem amado”, saudação carinhosa do Pai que lhe assistia no batismo, foi outro impacto; “Eu e o Pai somos um” dito de encorajamento aos discípulos que o acompanhavam. Cada dia Jesus dizia claramente da sua competência e assim aguçava a curiosidade dos sacerdotes quando queriam saber de onde vinha sua autoridade, cada vez mais explicitada. “Nem eu vos digo com que direito faço estas coisas”, esta resposta atendia à pergunta formulada como também à perspicácia maliciosa das interrogações. Coroou-se a manifestação do Deus presente: “Não se abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho?” Os discípulos de Emaús dão o testemunho da ressurreição de Jesus. É o Deus que se fez homem e está entre nós.
Presença de Jesus
O pouco tempo de que dispôs para implantar seus princípios de um novo reino, foi o suficiente, também, para despertar a ira entre os que faziam o reino do mundo que chafurdava da ignomia e na corrupção.
Eram forças antagônicas que se defrontavam levando massas para o abismo do pecado. As sementes plantadas por Jesus, porém, vivificaram e assumiram liderança. Mataram o pregador, mas não eliminaram a fé que foi implantada no pequeno grupo que a recebeu com alegria e competência. A morte festejada pelos algozes de Jesus não foi duradoura, em três dias apenas a vitória desponta no coração dos discípulos e aquela semente que parecia adormecida, continuou viva comprovando a divindade com que foi implantada.
Quanto mais se aprofundam os estudos mais concreto fica estabelecida a presença de Jesus como Deus entre nos.
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