Texto reproduzido da publicação de Julho de 2006 do Porta-Voz (boletim informativo da Paróquia).
Bento XVI escreveu uma mensagem para manifestar o reconhecimento da Igreja aos novos movimentos e comunidades eclesiais e pedir-lhes obediência e comunhão com o Papa e com os bispos.
«Os movimentos eclesiais e as novas comunidades hoje são um sinal luminoso da beleza de Cristo e da Igreja, sua esposa», afirma o pontífice na carta, que foi lida no segundo Congresso Mundial dos Movimentos Eclesiais e das Novas Comunidades.
O encontro que se celebrou de 31 de maio a 2 de junho foi organizado pelo Conselho Pontifício para os Leigos, em Rocca di Papa, perto de Roma, com o lema «A beleza de ser cristãos e a alegria de comunicá-lo».
A iniciativa congregou 300 representantes de mais de cem realidades católicas, procedentes do mundo inteiro, em preparação para encontro com o Papa de 3 de junho, na praça de São Pedro, por ocasião da vigília de Pentecostes, onde participaram 400.000 pessoas.
«Levai a luz de Cristo a todos os ambientes sociais e culturais nos quais viveis», exorta o Papa aos membros desses movimentos, na mensagem que foi lida pelo bispo Josef Clemens, secretário do Conselho Pontifício para os Leigos e antigo secretário do cardeal Joseph Ratzinger. «Iluminai a escuridão de um mundo confundido pelas mensagens contraditórias das ideologias!», acrescenta.
«Que mal produz na vida do ser humano e das nações o desejo de poder, de possuir, do prazer! Levai a este mundo turbado o testemunho da liberdade com que Cristo nos libertou», insiste. «Onde a caridade se manifesta como paixão pela vida e pelo destino dos demais, irradiando-se nos afetos e no trabalho e convertendo-se em uma força construtora de uma ordem social mais justo, se constrói a civilização capaz de enfrentar o avanço da barbárie. Sede construtores de um mundo melhor, segundo a “ordem do amor” (ordo amoris) na que se manifesta a beleza da vida humana.»
«Pertenceis à estrutura viva da Igreja», assegura o Papa aos movimentos e novas comunidades. «Ela vos agradece por vosso compromisso missionário, pelo trabalho de formação ampla nas famílias cristãs, pela promoção das vocações ao sacerdócio ministerial e à vida consagrada.» Ao mesmo tempo lhes agradece a «disponibilidade para acolher as indicações operativas, não só do Sucessor de Pedro, mas também dos bispos das diversas igrejas locais que, junto ao Papa, são custódios da verdade e da caridade na unidade».
«Confio em vossa obediência imediata», conclui. «Os movimentos devem enfrentar todos os problemas com sentimentos de comunhão profunda, em espírito de adesão aos pastores legítimos.»
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